As nossas ligações à comida têm muito de emocional. Principalmente, durante as semanas do primeiro detox, vão-se deparar com situações em que percebem isto com clareza, estejam atentos! Num dia que estejam irritados, impacientes, contrariados, a realizar tarefas que não vos agradem, o vosso cérebro vai pedir-vos algo como recompensa.
Digamos que é um bolo (para quem não gostar, faça o exercício com outra coisa proibida) … Nesta altura (irritados, ansiosos), vão pensar: “preciso mesmo de uma bola de Berlim, eu mereço e não quero, nem consigo resistir. Este detox é um desafio estúpido, sou adulto e noutra altura faço isto a sério!”
Aqui está! É neste momento que estão a experienciar o poder psicológico das vossas escolhas e hábitos passados, como forma de recompensa e conforto! Parem, analisem a situação e este desejo. Estavam a fazer uma tarefa chata, sentem-se tristes ou deprimidos, e o que o vosso cérebro pede? Conforto e uma recompensa, um prémio em forma de comida!!!
Estes desafios podem acontecer algumas vezes, muito importante resistir (não seguir o exemplo da Raquel). Queremos cortar esses vínculos ao vício, queremos a cura.
O que podem fazer? Preparem-se e arranjem estratégias! Nestas alturas tentem fazer uma auto-avaliação, do que sentem e porque o sentem. Como podem preencher esse vazio, sem recorrer a recompensas alimentares. Relembrem-se, que a comida não vai preencher estes vazios. Procurem antes estar na companhia de um amigo, familiar, dar um passeio, “apanhar” ar, fazer alguma actividade mais física, beber um chá… Agora as boas notícias…quanto mais resistirem, mais rápida é a “morte” desses demónios e cada vez fica mais fácil!